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Sindicato determina fim da greve nas universidades federais

17/09/2012

O comando nacional de greve do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) decidiu na noite deste domingo pelo fim da greve nas universidades federais, a mais longa da história do ensino superior no Brasil, com duração de 123 dias. Por meio de um comunicado, o sindicato determinou a "suspensão unificada da greve nacional dos docentes das instituições federais de ensino no período entre 17 e 21 de setembro" – ou seja, a paralisação deve terminar até o final da semana em todas as universidades do país.

 

Levantamento do governo federal aponta que a greve já foi encerrada em 37 universidades e em todos os institutos de educação, ciência e tecnologia. Já o Andes afirma que as aulas foram retomadas em apenas 13 instituições. O próprio sindicato, no entanto, não esclarece a situação de 18 unidades. No auge da greve, a paralisação atingiu 57 das 59 universidades e também 34 dos 38 institutos federais.

 

Com a decisão de suspender a greve, o principal sindicato dos professores de ensino superior desiste de pedir a reabertura das negociações com os ministérios do Planejamento e da Educação, que declararam ter encerrado as conversas em 3 de agosto, quando foi assinado um acordo com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), entidade que o Andes afirma representar uma pequena parcela de docentes.

 

A proposta de reajuste salarial feita aos professores foi incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA), enviada no final de agosto ao Congresso Nacional. A oferta feita aos docentes é de aumento entre 25% e 45% ao longo dos próximos três anos e redução de 17 para 13 nos níveis de carreira – ao todo, o reajuste custará 4,2 bilhões de reais aos cofres públicos.

 

Na nota publicada neste domingo, o Andes declara ainda o encerramento das atividades do comando de greve, mas ressalta que "foram estabelecidas várias ações para a continuidade da mobilização da categoria no enfrentamento dos ataques à educação pública federal que estão materializados no PL 4368/12 (o projeto de lei com reajustes salariais e mudanças propostas na carreira)".

 



Fonte: Veja.com | Postado no Portal da Enfermagem
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