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Convivendo com a morte e o morrer no cotidiano de cuidado da unidade de terapia intensiva

06/04/2009

O estudo objetivou conhecer os sentimentos dos profissionais de enfermagem que convivem com a morte e o morrer na unidade de terapia intensiva (UTI), manifestos através de um estudo qualitativo com uma abordagem fenomenológica-hermenêutica. Os sentimentos desvelaram as seguintes temáticas: empatia com a família, envolvimento como fator determinante de sofrimento, sensibilidade humanística, inaceitabilidade, estar só e reconhecendo-se impotente. A análise dos dados colhidos tornou possível perceber que, atualmente, se vive em uma sociedade que apresenta dificuldade em conviver com a realidade da finitude, o que a torna alvo de múltiplas tensões e origem de conflitos existenciais.

Descritores: Morte, sentimentos, atitudes frente à morte, cuidadores.

Zélia Maria Lunardi
Acadêmica do nono semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim/RS

Kátia Lilian Sedrez Celic
Mestre em Enfermagem (UFRGS). Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim/RS. Membro do Núcleo de Estudos do Cuidado em Enfermagem (NECE).