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Ser cuidador familiar do portador de doença de alzheimer – vivências e sentimentos desvelados

06/04/2009

Neste estudo buscou-se descrever as vivências e os sentimentos de ser um cuidador familiar do portador da Doença de Alzheimer (DA). Caracteriza-se numa pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica.

Foram entrevistados cinco familiares, na condição de cuidador principal de idosos com esta demência. A análise desvelou quatro temas: O ser-aí do cuidador; A vivência de ser com o idoso; O Estar - só e Afetividade. Conclui-se que ser cuidador principal do idoso que demencia é um desafio, principalmente quando aquele não recebe suporte familiar ou social.

O ser-aí desse cuidador se fragiliza e apresenta uma sobrecarga física e emocional, em que cuida porque não encontra outra saída (facticidade). Ele procura ter paciência, tolerância, amor e respeito por esse Ser. Necessário é que esse cuidador seja compreendido em sua existencialidade e apoiado nesta trajetória de cuidado.

Kátia Lílian Sedrez Celich
Doutoranda em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS. Mestre em Enfermagem. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim/RS.

Maribel Batistella
Acadêmica do nono semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Erechim-RS