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Recém lançado, livro "O Toque Terapêutico" revela como essa terapia atua no campo de energia humano

03/04/2020

A profa. Dra. Ana Cristina de Sá, enfermeira e psicóloga clínica, em parceria com a profa. Camila de Souza Carneiro, acabam de lançar "O Toque Terapêutico", pela editora Nova Práxis. 

O livro apresenta as minúcias da atuação do Toque Terapêutico sobre o campo de energia humano, compartilhando a expertise e experiências das autoras sobre o tema, muito útil para profissionais de saúde e, também, para o público leigo que se interessa pelas Práticas Integrativas Complementares em Saúde. 


O Portal da Enfermagem conversou com a profa. Dra. Ana Cristina sobre o lançamemnto. Leia:


Com surgiu a ideia de publicar um livro sobre o Toque Terapêutico?

 

Ana Cristina - Coordenei uma edição de um primeiro livro sobre o tema, porém ele teve a edição esgotada e a editora fechou há três anos. Desde então, as PICS (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde) vêm sendo apontadas como um caminho importante na melhoria das condições e qualidade de vida de seres vivo (inclui animais e plantas com estudos favoráveis nessas espécies também).

 

A partir das inúmeras solicitações quanto a relançar o livro, juntei-me à Profa. Camila Carneiro, que estuda as terapias vibracionais focadas na imposição de mãos, e formatamos esta edição com novos capítulos, contemplando a utilização dessas práticas no SUS, estudos sobre a glândula pineal e implementamos os aspectos ligados à Física Quântica e à prática. 


Como se dá, na prática, o toque terapêutico? É a mesma coisa que Heike ou imposição das mãos? Quais as diferenças?                  


Ana Cristina - A PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) de 2006, assim como a OMS, reconhece para o território nacional 29 práticas, entre elas a modalidade Imposição de Mãos. O Toque Terapêutico e o Reiki são práticas que integram esta modalidade. Há diferenças em termos de forma de aplicação e visão entre essas duas práticas. 

 

Por exemplo: o Reiki é popular, por isso é muito conhecido pela população em geral; o Toque Terapêutico (TT) nasceu na academia e foi descrito como método de imposição de mãos, a partir da Tese de Doutorado da Enfermeira Dolores Krieger, na Universidade de Nova Iorque, nos anos 70. O Reiki necessita de iniciação de um mestre e tem um cunho mais espiritual, enquanto que no TT, Krieger ressalta que palpar e harmonizar o campo vibracional (energético) de qualquer ser vivo é um potencial natural humano, mas que necessita de treino após curso de capacitação e que esta sensação é aprimorada com a prática captada pelo sistema nervoso periférico, pois o terapeuta, ao palpar o campo vibracional, vai avaliar se está morno, liso e entre 4 a 6 cm de distância da pele do paciente, que seria o ideal, ou se está fora deste padrão e necessita ser harmonizado. 

 

Enquanto ne Reiki o terapeuta realiza um trabalho mais centrado nos centros de energia, o TT modela todo o campo vibracional com as mãos. O TT é rápido. Um terapeuta bem treinado pode aplicá-lo em 10 a 20 minutos, enquanto que o Reiki leva em torno de 40 minutos. O que a Dra. Krieger e as pesquisas clínicas vêm revelando, no entanto, é que independentemente da prática de imposição de mãos aplicada, o resultado é o mesmo: melhoria das capacidades enzimáticas celulares, melhoria das propriedades energéticas celulares, maior oxigenação de tecidos por reforçamento da produção e fixação da hemoglobina (humanos e animais) e da clorofila (vegetais), melhor resposta imunológica, diminuição do potencial de membrana dos nervos que induz ao relaxamento muscular e diminuição da dor (relaxamento e liberação de endorfina), além de outros.

Qual o papel das práticas integrativas e complementares para o tratamento de doenças emocionais e físicas?


Ana Cristina - As terapias Integrativas, são complementares e utilizadas juntamente com o tratamento tradicional, utilizam o modelo de cuidado integral, que procura trabalhar com o acolhimento individual, o ser humano integral (biopsicossocioespiritual) e não procura uma doença, mas trazer o equilíbrio energético, a harmonia e melhorar a situação de saúde e bem estar do ser. 

 

A partir do momento que se equilibra ou harmoniza o campo de energia e vibracional do indivíduo, as células harmonizam e isso facilita sua capacidade de produzir energia, de se regenerar, combater infecções, absorver nutrientes e substâncias como medicamentos (diminui a necessidade de doses de medicamentos), ocorre diminuição da ansiedade e dor por liberação de substâncias como endorfina, encefalinas e neuropetídeos, dentre outros efeitos. O livro descreve as pesquisas que levaram a esses resultados, dentre outros.

 

O livro é indicado para leigos e profissionais de saúde? O que ambos os públicos poderão encontrar nele?


Ana Cristina - O TT é "democrático", vamos dizer assim. Nos anos 70 e 80, este método ficava restrito a profissionais da Saúde, porém, percebeu-se que o TT poderia ser muito útil para cuidadores em geral, pois se aplicado numa situação como, por exemplo, a uma criança com febre na escola, enquanto se providencia o encaminhamento da mesma ao serviço de Saúde, há uma queda da temperatura que tira esta criança do risco de complicações.

 

A partir da década de 1990, o método passou a ser público e hoje é parte da formação de professores do nível fundamental no Canadá, por exemplo. É aplicado em todo o mundo e conta com livros em mais de 5 línguas (inglês, português, espanhol, árabe, japonês, dentre outras). Portanto, sim. O livro é muito indicado para todas as pessoas que tiverem interesse pela prática, principalmente no Brasil na Atenção Primária, pois está contemplada para aplicação no SUS.

 

Mais alguma informação importante que gostaria de destacar? 


Ana Cristina - As PICS não são mais "modismo" ou "efeito placebo" como quem não as conhece insiste em dizer. São uma realidade mundial e, principalmente em momentos de crise na Saúde, representam um caminho para o reforçamento do sistema imunológico dos indivíduos, de acolhimento, experimentos vêm mostrando que a energia pode ser veiculada pela água e até mesmo à distância.

 

No livro, discorremos sobre esta magnitude de atuação. São novos caminhos que, como pesquisadoras, afirmamos que é preciso encontrar modelos de pesquisa adequados para as PICS e que visam a integralidade do ser e não foca exclusivamente a doença e sintomas, mas a harmonização e resposta integrada com o ambiente levando o indivíduo à melhor SAÚDE e qualidade de vida.


Saiba mais sobre o livro, clicando aqui.

 

Ana Cristina de Sá é doutora e mestre em Enfermagem pela USP, psicóloga, pedagoga, bioeticista, referência sul-americana em Toque Terapêutico pelo Método Krieger-Kunz com formação nos EUA e Canadá, membro da Comissão de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CPICS) do COFEN, coordenadora do GT de PICS do Coren-SP. 














 



Fonte: divulgação | Portal da Enfermagem
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