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Dirigida por enfermeira, maternidade Tsylla Balbino completa 60 anos

19/03/2019

A Maternidade Tsylla Balbino, em Salvador, comemorou no 15/3, 60 anos, com uma Programação Especial de aniversário. “A data se torna ainda mais especial porque estamos inaugurando o nosso Posto de Coleta de Leite Humano”, afirma a enfermeira Rita Calfa, diretora-geral da unidade há oito anos. Após esterilização, o leite coletado voltará ao hospital e ajudará na recuperação dos bebês internados.

 

Como hospital referência na rede estadual para assistência obstétrica, a Tsylla Balbino foi primeira unidade no estado e a segunda no Brasil a implantar o método canguru, que promove o contato pele a pele com recém-nascidos internados, facilitando a recuperação e o vínculo mãe-bebê. A Enfermagem Obstétrica tem um papel fundamental para a adoção do método. 

 

“[O método canguru] é uma estratégia voltada para o atendimento qualificado aos bebês prematuros ou de baixo peso, em três etapas”, explica Rita Calfa. “Na UTI e semi-UTI, a mãe e o pai podem ficar todo o tempo com o bebê, que é colocado no seio e no colo sempre que o quadro clínico permitir”.

 

Quando os bebês atingem os critérios clínicos necessários, incluindo padrão respiratório e estabilidade térmica, entre outros, são encaminhados para a enfermaria canguru. “Lá ficam em contato pele-a-pele, na posição prono, que dá nome de método”.

 

“A terceira etapa é o follow-up, de acompanhamento ambulatorial, que ainda está em fase de implementação no Tysilla Balbino”, conta Rita. “São bebês que precisam de um acompanhamento próximo ao longo de meses ou anos, neonatal, oftalmológico e de outras especialidades”.

 

Enfermagem Obstétrica – Com inserção da Enfermagem obstétrica, em equipe multidisciplinar, a unidade reduziu a 6% o índice de episiotomia (corte do períneo feito durante o parto normal). Quatro em cada dez partos são assistidos por enfermeiras. “89% dos bebês foram colocados no colo de suas mães ao nascer. Reduzimos as intervenções imediatas aos casos indispensáveis”, conta Rita.


O contato pele a pele após o nascimento é a regra na Tysilla Balbino. “89% dos bebês foram colocados no colo de suas mães ao nascer e 65% conseguiram mamar na primeira hora de vida. Reduzimos as intervenções imediatas aos casos em que realmente é indispensável”, conta Rita. As medidas, que buscam humanizar o atendimento, têm impacto na assistência estadual. A maternidade, uma das maiores da Bahia, realiza em média 400 partos mensais e 1200 atendimentos por mês, incluindo as internações.

 

“A Enfermagem obstétrica do hospital Tysilla Balbino atua em conformidade com a Lei do exercício profissional, portarias ministeriais e institucionais, assistindo parto normal de risco habitual, realizando a prescrição de alta hospital para pacientes de risco habitual, preenchimento das autorizações de internação hospitalar (AIH), consultas ambulatoriais de pré-natal e puerpério, orientação e manejo de amamentação, entre outras atividades”, conta Rita.



Fonte: Cofen | Portal da Enfermagem
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