São Paulo, 28 de março de 2024
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Doença crônica: absorva o impacto da notícia e aprenda a viver com ela

12/03/2019

Não adianta minimizar a situação. Receber a notícia sobre ser portador ou portadora de uma doença crônica significa, em português claro, que essa é uma condição que veio para ficar. Estima-se que quase metade da população brasileira tenha uma doença crônica.


Há quem seja diagnosticado cedo: por exemplo, a asma detectada na infância, que, devidamente controlada, vai permitir que a pessoa leve uma vida normal. No entanto, conforme a idade avança, a coisa muda de figura, e os três problemas mais frequentes para os idosos são hipertensão, artrite e diabetes.


Às vezes, o diagnóstico também demora: são exames de sangue e de imagem e até biopsias, aumentando o estresse. Posso falar de cadeira, porque fui diagnosticada com tireoidite de Hashimoto antes dos 50. Num primeiro momento, é difícil ter a dimensão das alterações que ocorrerão em sua vida.

 

Na verdade, essa é uma zona de fog entre médico e paciente, na qual parece que um se perde do outro. Afinal, além da medicação para controlar a doença, o que mais deverá ser feito? Como lidar com os efeitos colaterais da medicação? Que impacto haverá nos campos pessoal e profissional? Qual será o plano de voo daqui para a frente?

 

No consultório, pouco se discute sobre a parte mental, embora a relação entre doenças crônicas e depressão seja uma realidade, como já foi demonstrado em estudo da Organização Mundial da Saúde. O relacionamento com amigos e parentes também pode mudar. Você poderá passar a ter restrições de dieta, ser proibido de beber álcool, e, dependendo da enfermidade, enfrentará limitações físicas.

 

Há ainda a possibilidade de o trabalho ser impactado, planos serem adiados ou descartados – mesmo que o caso não seja grave, terá que trabalhar um novo conceito de “normalidade”, e isso envolve um luto, a perda de uma condição anterior na qual essa preocupação não existia. Há uma boa chance de que vá precisar de algum tipo de apoio psicológico, e não apenas de um cardiologista ou endocrinologista.



Fonte: Bem Estar | Portal da Enfermagem
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