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Cresce número de motoristas idosos; como continuar dirigindo bem?

06/12/2018

O crescimento de motoristas idosos observado nas ruas de São Paulo indica independência e autossuficiência dessa parte da população brasileira. Nos Estados Unidos havia mais de 40 milhões de motoristas idosos em 2015, um aumento de 50% desde 1999, segundo os CDC –os centros norte-americanos de controle e prevenção de doenças.

 

No Brasil, o contingente de motoristas com mais de 61 anos aumentou 60% entre 2003 e 2007, cálculo observado pelo aumento do número de carteiras de habilitação novas e renovadas, assinalam Maria Helena M. de Almeida e colaboradores do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP em trabalho publicado na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

 

Na FMUSP, Almeida e seu grupo estabeleceram uma orientação para motoristas idosos. Referem que apesar de grande parte desse público preservar habilidades para dirigir automóveis, o processo de envelhecimento implica mudanças que interferem na direção veicular.

 

Pode surgir declínio da acuidade visual com a idade e outros danos à visão, provocando dificuldade em aferir velocidade e distância em relação a outros veículos. Por isso, o motorista idoso deve submeter-se a um exame ocular todo ano com seu médico oftalmologista.

 

Os autores recomendam usar sempre ao volante óculos com suas lentes corretoras, quando indicados, e evitar dirigir à noite. Lembram ainda que a deficiência auditiva pode eventualmente ser uma das causas de acidentes de trânsito. Um estilo de vida saudável é sempre bem-vindo e ajuda a amenizar esses problemas.

 

Algumas dicas: para grandes distâncias, a dica para o motorista idoso é fazer um mapeamento prévio das rodovias, estradas e ruas que irá percorrer; por fim, não há mal algum em adotar veículos com transmissão automática, o que facilita bastante o ato de dirigir.

 

Julio Abramczyk Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).



Fonte: Folha de S. Paulo | Portal da Enfermagem
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