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Conheça a relação da hipertensão arterial com a queda de temperatura

24/04/2018

Em 26 de abril, foi instituído o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Condição esta que, segundo a Organização Mundial da saúde, afeta cerca de 600 milhões de pessoas no mundo e causa 7,1 milhões de mortes anuais. As causas são várias, desde genética a hábitos alimentares. No entanto, devido à população estar cada vez mais sedentária, há estudos que indicam crescimento mundial de 60% dos casos da doença até 2025.

 

No fim de 2017, a Sociedade Americana de Cardiologia redefiniu, pela primeira vez em 14 anos, os índices para a pressão arterial elevada. Antes, apenas quando atingia o número de 140/90 mmHg (popularmente, pressão 14 por 9) era considerado hipertensão. Agora, depois de muitas pesquisas, ficou estabelecido que acima de 130/80 mmHg já há risco de complicações na saúde.

 

Um período em que os cuidados com a hipertensão devem ser redobrados é quando as temperaturas caem. “Há uma relação direta entre clima frio e hipertensão. No outono e inverno, aumentam resfriados, gripes e também existe tendência de alterações circulatórias, como a elevação da pressão arterial. Ainda, nesta época do ano, a poluição do ar atmosférico piora, o que também pode aumentar a pressão”, explica o cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fernando Barreto.

 

O especialista explica que esta relação ocorre por um mecanismo natural chamado de homeostase, em que o organismo humano lança de várias táticas para manter a temperatura corporal constante, por volta dos 36,5ºC. “Isso faz com que a ativação do sistema simpático seja caracterizada pelo aumento dos batimentos cardíacos, vasoconstrição e aumento da concentração de açúcar no sangue. Como a nossa pressão arterial é resultado de uma multiplicação da frequência cardíaca com a resistência vascular, o número elevado de ambos em temperaturas mais baixas pode agravar quadro de pacientes hipertensos ou subir a pressão daquelas que não sofrem com isso”.

 

Entre os fatores que elevam a pressão arterial no outono e inverno estão o aumento de carboidratos e gorduras nas refeições para compensar o frio, além da diminuição de atividades físicas, já que as baixas temperaturas inibem exercícios ao ar livre, como caminhadas e pedaladas.

 

“É importante manter uma dieta adequada, com pouco sal, e se exercitar. Essas duas medidas combinadas são capazes de prevenir as complicações da hipertensão, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido por derrame”, alerta o cardiologista. Para os já hipertensos, é preciso manter o uso regular de medicação, além de acompanhamento contínuo com médico especialista.



Fonte: divulgação | Portal da Enfermagem
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