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Enfermeira do DF consegue amamentar filho adotivo com ajuda da ciência

16/01/2017

Uma enfermeira do Distrito Federal encontrou apoio da ciência para conseguir amamentar o filho adotivo, que precisava de leite natural por necessidade médica. Ela achou ajuda no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), da rede pública, que trabalha com a técnica para induzir mulheres a produzir leite – a chamada translactação. Com o feito, Juliana Martins diz que “esquece” que o filho é adotivo. “Parece que saiu de mim.”

 

Antes de adotar o pequeno Davi, ela perdeu dois filhos recém-nascidos e ainda passou por um transplante de rim, entre 2008 e 2015. Depois disso, o casal desistiu de tentar uma nova gravidez e adotou a criança. Com 15 dias em casa, ele ficou doente e amamentá-lo virou necessidade.

 

“Com muito amor, boa vontade, paciência aliada à ciência, a gente realmente consegue que esse processo de amamentação seja um um sucesso”, disse Juliana. Para produzir o leite, ela se submeteu a um tratamento que exigia prescrição de remédios e uso de equipamentos.

 

Uma das especialistas responsáveis pelo procedimento, a enfermeira Maria Rodrigues diz que a técnica requer participação da mãe e do filho. “Nós colocamos o bebê no peito, nós colocamos uma sondinha na boca do bebê e a outra ponta da sonda em um recipiente com leite. como esse leite [vem] com mais facilidade, o neném é estimulado a sugar. Se ele suga bastante o peito, a produção desse leite da mãe aumenta.”

 

“O bebê está recebendo hormônios, está recebendo anticorpos, está recebendo os nutrientes que ele precisa para crescer saudável e está recebendo aquele aconchego do colo da mãe que durante a amamentação está passando para ele”, continuou a profissional. “[Ele está recebendo] Amor, valores, porque naquele momento da amamentação, ela não está passando só os nutrientes. Não é só o que ele precisa para crescer fisicamente, mas também para se desenvolver de forma adequada.”

 

De acordo com a Secretaria de Saúde, o HRT conta com 343 leitos ativos na internação, 22 ambulatórios que funcionam das 7h às 12h e das 13h às 18h. O atendimento ao público é voltado para casos de média complexidade.



Fonte: Bem Estar | Portal da Enfermagem
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